O óbvio é, às vezes, necessário. Ler o óbvio, então, nem se fala. Coisas do tipo “nada muda se você não mudar”. Ou “o esforço para ser feliz ou infeliz é exatamente o mesmo”. Estar atento ao óbvio é importante pois pode ser o ponto de partida para a transformação que necessitamos em nossas vidas.
A primeira frase li numa campanha de marketing de uma loja de roupas, pouco tempo depois de um terremoto emocional que abalou minha vida e quase abriu o chão sob meus pés. Fez todo sentido para mim naquele momento e definiu que só dependia de mim o que eu ia fazer com aquilo tudo.
A segunda é da jornalista americana Regina Brett no livro Deus nunca dorme (50 lições para lidar com os contratempos da vida). Com este subtítulo, nem precisa dizer a preciosidade de verdades simples que ela oferece em, adivinhe, 50 capítulos (óbvio!). E desde então adotei esta frase (e muitas outras também óbvias) como mantra para minha vida.
Nos dois casos, ler o óbvio me fez ver que, muitas vezes, as oportunidades estão bem embaixo do nosso nariz e não nos damos conta. E quando ler o óbvio faz todo sentido é preciso urgentemente colocar em prática a verdade que ele traz. É preciso exercitar diariamente o ensinamento aprendido para que se torne rotina e você possa ir entrando em contato com outras coisas óbvias daí decorrentes.
Ao perceber que nada mudaria se eu não mudasse, entendi que se eu quisesse que o mundo à minha volta se tornasse diferente e melhor, quem tinha que fazer o movimento para isso era eu. Porque minhas ações é que determinam os meus resultados.
Quando me deparei com a segunda frase foi também libertador. De fato, ser feliz dá um trabalhão danado, você tem que se dispor a se conhecer profundamente para entender por que reage de determinada forma diante de algum acontecimento, tem que exercitar suas virtudes, saber perdoar e se perdoar também, vigiar o pensamento para que ele esteja sempre numa vibração positiva, enfim, não é nada fácil.
Mas ser infeliz também: o cara tem que reclamar de tudo, porque, lógico, tudo dá errado na vida dele, e enfrentar a antipatia de todos que cruzam o seu caminho (porque ninguém aguenta conviver com gente chata). E tem também que suportar a nuvem preta de energia negativa que paira sobre sua cabeça juntamente com pensamentos pesados e pessimistas, enfim, é igualmente difícil.
Então, quando você percebe que o esforço é o mesmo, mas o resultado é diverso, você escolhe em que vibe quer viver e de que forma prefere encarar a vida: se sorrindo ou se lamentando. Eu optei pelo esforço em ser feliz, pois o resultado é bem mais prazeroso e compensador.
E você, já havia pensado nisso?
Na chegada de um novo ano, que coisas óbvias podem ser o começo de uma nova realidade na sua vida?
E qual esforço você vai escolher para ir mais longe em 2016 e alcançar uma vida mais plena e feliz?
Gostaria de saber sua opinião, comente. E se tudo isto fez sentido para você, compartilhe também. Outras pessoas podem começar o ano encarando o óbvio de uma forma diferente. Feliz 2016 para você!
- Os feriados de 2018 e o seu propósito de vida - 21/11/2017
- A grande salada do coaching - 30/08/2017
- Alfabetização financeira, você teve? - 18/08/2017