Os Jogos Olímpicos terminaram e a vida continua.
Durante 17 dias, vimos diversos atletas de alta performance conquistarem medalhas e subirem ao pódio, reservado, no entanto, apenas aos três melhores de cada modalidade.
Ao comemorarem seus resultados, quase todos foram unânimes em dizer que estavam realizando um sonho e falaram de trabalho duro e contínuo, ter fé, disciplina, responsabilidade e confiança em si mesmo. E, mais do que tudo, acreditar sempre. Outros lembraram dos inúmeros obstáculos, que os obrigaram a serem perseverantes e seguirem firmes em suas convicções enquanto eram questionados se valeria a pena tanto esforço para obter um resultado que se queria muito, mas não vinha.
Muitos relataram que as derrotas e as dificuldades foram estímulos para fortalecer e ensinar o valor de persistir na busca de seus objetivos. Alguns foram além: disseram que as adversidades não são e nem podem ser desculpas para quem tem um sonho e se empenha incansavelmente por ele, colocando ali toda sua energia.
E também ressignificaram o erro, valorizando-o como algo positivo, dizendo terem sido os inúmeros equívocos cometidos em treinamentos um modo de obter aprendizado e um passo a mais em direção às suas conquistas.
Acreditar em si, valorizar o talento existente, desenvolvendo-os e aprimorando-os foram considerados por outros como a receita para o sucesso. Da mesma forma, cercar-se de pessoas positivas e que estejam fazendo coisas produtivas na vida. E ainda buscar boas referências, modelos e pessoas que sirvam de inspiração para realizar os objetivos e concretizar sonhos.
Receita de sucesso
Como bem destacaram vários deles, sucesso não é obra do acaso, mas resultado de dedicação, determinação, de trabalhar a mente para uma boa concentração, lembrando que vencer será consequência de boa preparação e, principalmente, de não se cair na tentação de achar que o sucesso já está garantido. E, como também ressaltou um deles, estar atento para não se auto-sabotar, pois dessa forma o rival mais terrível a vencer passa a ser você mesmo.
É preciso ainda estar disposto a fazer um pouco a mais para alcançar o resultado pretendido, mesmo quando suas forças estiverem no limite, como disse, numa outra Olimpíada, o atleta norte-americano Jesse Owens: “No fim, é o esforço extra que separa o primeiro do segundo lugar. É preciso desejo, determinação, disciplina e sacrifício. Se juntarmos tudo, mesmo se não ganharmos, é impossível perder.”
Owens devia saber do que estava falando. Há 80 anos, esse atleta negro entrou para história do esporte mundial ao conquistar quatro medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936, nas provas de 100 e 200 metros, revezamento 4x100m e salto em distância, calando tanto os Estados Unidos, que viviam sérios problemas em relação ao racismo na época, quanto a Alemanha nazista, com um governo que pregava a superioridade da raça ariana.
Atletas mais velhos demonstraram que se pode encarar o passar dos anos de uma forma positiva, quando se tem a sabedoria de se perceber os ganhos do amadurecimento, buscando também a reciclagem e a adaptação às novas regras.
Tomar consciência dos medos e desafios e encará-los de frente, buscando superá-los com ação, foi lembrado por alguns. Assim como alegria, gratidão, simplicidade e humildade foram também observadas no discurso e na atitude de atletas vencedores.
Mas talvez o mais importante seja, como destacaram dois deles, valorizar suas conquistas sem se comparar com os demais, orgulhando-se de ser, não melhor do que os outros, mas melhor do que já foi. E, principalmente, deixar sua luz brilhar. Isto significa potencializar os recursos internos que existem dentro de você.
Alta Performance de Vida
Atletas vencedores apresentam alta performance porque se destacam da média e obtém resultados espetaculares. Mas, como você pode notar, tudo que eles usam em seus treinamentos como motivação SERVE PRA VIDA TAMBÉM e pode ser aplicado no seu dia a dia, em situação pra lá de cotidianas. Basta que você ative o modo “atenção máxima” para utilizar no momento exato e necessário.
A única vantagem que os atletas têm é que, ao seguirem um calendário esportivo, seus sonhos já vêm com data e automaticamente se transformam em meta, mensurável e alcançável. Então você só precisa colocar data no seu sonho para transformá-lo em meta. Este é o primeiro passo que realizamos quando iniciamos um trabalho de coaching.
Os Jogos Olímpicos terminaram e a vida continua.
E ela é muito mais que uma arena olímpica e você pode, com pequenas atitudes, desenvolver Alta Performance de Vida, abandonando uma existência morna, mais ou menos, e obtendo ótimos resultados.
Porque Alta Performance de Vida todos podemos ter, mesmo sem ser atletas. Os recursos para alcançarmos nosso melhores resultados já estão todos dentro de nós, só precisamos saber como acessá-los. E o coaching é, com certeza, um meio fantástico e real para facilitar este processo.
Da mesma forma, vivemos em Alta Performance de Vida quando, uma vez acessados, aprendemos a extrair o melhor destes recursos que já existem desde sempre dentro de nós em potência, prontos para serem aproveitados e nos possibilitar uma vida mais plena e feliz.
Você sabe como fazer isso? Ou está desperdiçando o que melhor existe em você?
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